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segunda-feira, 12 de maio de 2025

Autismo e Justiça Criminal: O Que Dizem os Estudos e a Jurisprudência

 

A relação entre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e o sistema de justiça criminal é um tema delicado e frequentemente mal compreendido. Em tempos de desinformação nas redes sociais, é fundamental tratar esse assunto com seriedade, responsabilidade e base científica.

O que é o Transtorno do Espectro Autista?

O TEA é uma condição do neurodesenvolvimento caracterizada por diferenças na comunicação, na interação social e por padrões repetitivos de comportamento. O autismo não é uma doença mental, nem uma condição associada diretamente à violência ou criminalidade. Cada pessoa autista é única e apresenta um conjunto próprio de características, que podem variar de leves a severas.

Pessoas autistas cometem crimes?

Sim, assim como qualquer outra pessoa, pessoas autistas podem se envolver em situações que envolvam violações legais. No entanto, é importante enfatizar: não há evidência científica de que o autismo aumente a propensão ao comportamento criminoso. De fato, algumas pesquisas indicam que pessoas autistas têm menor probabilidade de se envolver com crimes, principalmente devido à sua tendência a seguir regras e rotinas.

Quando há envolvimento com o sistema de justiça

Nos raros casos em que indivíduos autistas se envolvem em situações criminais, é comum que fatores como:

  • Falta de compreensão das normas sociais,

  • Dificuldades de linguagem ou comunicação,

  • Transtornos mentais associados (como ansiedade, depressão, ou psicose),

  • Ausência de suporte familiar ou comunitário,

sejam elementos-chave na análise da situação.

Esses fatores muitas vezes resultam em interpretações erradas de comportamentos ou em processos judiciais injustos, especialmente quando o diagnóstico de TEA é ignorado ou mal compreendido por autoridades.

Casos conhecidos

Alguns casos internacionais chamaram atenção da mídia e da justiça por envolverem pessoas autistas em processos criminais. Um dos mais conhecidos é o de Gary McKinnon, um cidadão britânico diagnosticado com síndrome de Asperger (um subtipo do espectro autista), que foi acusado de invadir sistemas da NASA e do Pentágono entre 2001 e 2002. McKinnon dizia buscar informações sobre vida extraterrestre. Seu caso provocou uma batalha judicial internacional, com forte apelo para que não fosse extraditado para os EUA, alegando que sua condição o colocava em risco grave de suicídio.


                                                                     Gary McKinnon

Outro exemplo é o de Naoki Higashida, autor japonês autista, que apesar de nunca ter cometido um crime, foi mencionado por estudiosos para explicar como pessoas autistas podem ter comportamentos incomuns que, mal interpretados, poderiam ser associados injustamente a delitos.

É importante entender que esses são casos específicos e não representam a realidade da maioria das pessoas autistas.

O papel da justiça e da sociedade

O sistema de justiça deve estar preparado para lidar com a neurodiversidade, reconhecendo as limitações e necessidades específicas de pessoas com TEA. Isso inclui:

  • Avaliações neuropsicológicas adequadas;

  • Assistência jurídica especializada;

  • Acesso a intérpretes ou mediadores capacitados;

  • Medidas alternativas à pena de prisão em casos de baixa periculosidade.

Além disso, é fundamental investir em educação da sociedade, para evitar o estigma de que pessoas autistas são "potencialmente perigosas". Esse tipo de visão distorcida é não apenas incorreta, mas também desumaniza e exclui.

Conclusão

Autismo e criminalidade são temas que devem ser analisados com responsabilidade e conhecimento técnico. Pessoas autistas são diversas, e a imensa maioria vive dentro da legalidade, enfrentando desafios diários que exigem empatia, inclusão e suporte — e não preconceito.

Em vez de criar listas de "criminosos autistas", a pergunta que devemos fazer é: como podemos construir um sistema de justiça mais justo e acessível para todos, inclusive para quem pensa e sente o mundo de forma diferente?

Autistas Famosos: Conheça Pessoas que Marcaram o Mundo com Seu Jeito Único de Ser

 

Celebridades, cientistas, artistas e ativistas que mostram que o autismo também é sinônimo de potência e originalidade

Quando pensamos em autismo, é comum nos limitarmos aos estereótipos. No entanto, ao longo da história, muitas pessoas autistas deixaram (e continuam deixando) marcas profundas nas artes, na ciência, na tecnologia e no ativismo. Alguns foram diagnosticados ainda na infância; outros, só na fase adulta. Mas todos mostram que ser autista é apenas mais uma forma de ser humano — e, muitas vezes, uma forma brilhante.

Conheça agora alguns autistas famosos e suas contribuições para o mundo:


🎨 Artes e Entretenimento

🧠 Temple Grandin
Professora, escritora e uma das maiores porta-vozes do autismo no mundo. Sua vida inspirou o filme Temple Grandin (HBO). Diagnosticada na infância, transformou sua sensibilidade em empatia pelos animais e pela ciência.



🎭 Anthony Hopkins
, Ator britânico e ganhador do Oscar, revelou que vive com autismo leve (síndrome de Asperger). Seu foco e intensidade nos papéis refletem traços comuns do espectro.




🎬 Daryl Hannah
Atriz, conhecida por filmes como Blade Runner e Splash, contou publicamente que teve dificuldades sociais na infância devido ao autismo.




🎤 Dan Aykroyd
Comediante é ator de Ghostbusters, diagnosticado com síndrome de Asperger e conhecido por seu raciocínio rápido e obsessão por certos temas — características que ele canalizou para o humor.





🎮 Satoshi Tajiri
Criador da franquia Pokémon. Embora não fale publicamente sobre o diagnóstico, é amplamente reconhecido como autista por sua forma de pensar altamente focada e criativa.














🎶 Música

🌟 Susan Boyle
Cantora que emocionou o mundo no Britain's Got Talent. Diagnosticada com síndrome de Asperger apenas na vida adulta.






📚 Ciência e Inovação

⚛ Albert Einstein (especulativo)
Embora não diagnosticado formalmente (por limitações da época), muitos estudiosos apontam traços de autismo em seu comportamento: dificuldades sociais, pensamento altamente visual e foco extremo.





📐 Isaac Newton (especulativo)
Outro gênio da ciência que, segundo especialistas, demonstrava sinais de autismo, como isolamento, obsessão por trabalho e dificuldades de relacionamento interpessoal.







💡 Tecnologia

🚀 Elon Musk
, Empresário visionário (Tesla, SpaceX), revelou ter síndrome de Asperger durante uma participação no programa Saturday Night Live em 2021. Ele descreve sua forma direta de se comunicar como parte de sua neurodivergência.




✨ Conclusão

A neurodiversidade é uma riqueza — não um defeito. Essas figuras famosas nos mostram que o autismo não é um obstáculo para o sucesso, mas parte essencial da identidade de pessoas incríveis que transformam o mundo com sua maneira única de ver, sentir e criar.

Você conhece mais alguém inspirador no espectro autista? Compartilhe nos comentários! 💬



domingo, 11 de maio de 2025

Importância da música binaural instrumental (reiki/healing) para autistas

 





1. Regulação sensorial e emocional

  • Pessoas com autismo muitas vezes têm hipersensibilidade a sons ou dificuldades na regulação emocional.

  • As faixas binaurais com sons suaves e frequência controlada ajudam a acalmar o sistema nervoso, diminuindo a ansiedade, agitação e estresse.

2. Estímulo à concentração e foco

  • As batidas binaurais atuam em faixas específicas de ondas cerebrais (como alfa ou), promovendo atenção sustentada e melhorando a capacidade de aprendizado e retenção de informações.

  • Isso é útil em contextos educacionais ou terapias cognitivas.

3. Melhoria do sono

  • Muitos autistas têm distúrbios do sono.

  • Faixas binaurais com frequências delta (0.5–4 Hz) podem induzir estados de relaxamento profundo e facilitar o sono.

4. Promoção do bem-estar físico e energético

  • A música reiki/healing geralmente é estruturada com frequências de cura (como 528Hz, 432Hz), associadas à regeneração celular e equilíbrio energético no corpo.

  • Isso pode ajudar a reduzir tensões musculares, melhorar a respiração e proporcionar sensação de segurança e acolhimento.

5. Auxílio em terapias integrativas

  • Pode ser usada como fundo em terapias ocupacionais, ABA, musicoterapia, meditação guiada, ou mesmo durante atendimentos psicoterapêuticos.

  • Cria um ambiente seguro e imersivo, ajudando o paciente a se engajar melhor no processo.


⚠️ Importante:

  • Não substitui terapias clínicas, mas pode ser um aliado complementar muito eficaz.

  • Deve-se observar respostas individuais, pois nem todos os autistas reagem positivamente ao mesmo tipo de som ou frequência.


Playlist Terapêutica no YouTube para Autistas – Música Binaural / Reiki / Healing

🧘 1. Relaxamento e Redução da Ansiedade

  • 528 Hz | Traz Transformação Positiva | Reparo de células de corpo inteiro - mente meditativa

  • Espírito de Paz – Mente Líquida

  • 432 Hz - Limpe o Estresse & Ansiedade | Música de Cura – Nu Meditation Music

  • Música de Meditação Zen, Música Reiki, Chakra, Música Relaxante – Tribo Reiki

🎯 algarismo. Concentração e Foco em Atividades

  • Batidas binaurais de 10 Hz, música de cura, frequência de felicidade

  • Clareza cognitiva - batidas binaurais de 40 Hz, ondas cerebrais gama

  • Música de cura de 528 Hz - Música de reparo de DNA, regeneração nervosa - Greenred Productions

  • Música consciente do TDAH para foco aprimorado (parte 1) – Steven Halpern

🌙 3. Sono e Transição para a Hora de Dormir

  • Música para Sono Profundo de 432Hz | Frequência de cura das ondas delta

  • Música para ajudar a curar o corpo e a mente com batidas binaurais e tons isocrônicos – Jason Stephenson

  • Relaxing Music, Reiki Music, Meditation, Sleep, Healing

  • Sleep in Peace – Liquid Mind

❤️ 4. Acolhimento Emocional / Terapia

  • 639 Hz PURE POSITIVE LOVE ENERGY Miracle Tone Healing Music

  • Theta Waves 5 | Deep Meditation, Deep Sleep, Powerful Healing

  • Música Indígena | Ativar o Poder de Cura, Limpar Energias Destrutivas

  • Banho de Som para Cura – Tambores Xamânicos & Taças de Cristal

    • Banho sonoro com tambores xamânicos e tigelas de cristal para cura.

    • Ouvir no YouTube


Dicas de uso:

  • Utilize fones de ouvido de qualidade para aproveitar os efeitos das batidas binaurais.

  • Comece com sessões de 10 a 20 minutos, observando as reações individuais.

  • Combine com ambiente tranquilo, luz suave e práticas de respiração consciente para potencializar os benefícios.

quinta-feira, 8 de maio de 2025

Temple Grandin: A História da Mulher que Transformou o Autismo em Força


Introdução

Temple Grandin, nascida em 1947 em Boston, Massachusetts, é um ícone global não apenas por suas contribuições à ciência animal, mas por revolucionar a compreensão do autismo. Diagnosticada na infância em uma época em que o transtorno era cercado de estigmas, ela se tornou uma das primeiras vozes a descrever a experiência autista de dentro para fora. Sua trajetória é um testemunho de resiliência, inovação e defesa da neurodiversidade.  


Infância e Diagnóstico

Temple não falou até os três anos e meio, apresentando comportamentos como gritos, repetições e aversão ao toque. Na década de 1950, médicos sugeriram sua institucionalização, mas sua mãe, Eustacia Cutler, recusou-se a aceitar esse destino. Em vez disso, buscou terapia de fala precoce e intervenções educacionais rigorosas, como jogos para ensinar habilidades sociais básicas.  

Aos 15 anos, sua mãe identificou sintomas de autismo em uma lista de verificação, mas o diagnóstico formal só veio na idade adulta. Na adolescência, Temple enfrentou bullying e foi expulsa da escola por reagir a provocações, mas encontrou refúgio em mentores como o professor de ciências William Carlock, que a incentivou a desenvolver sua "máquina de abraço" (inspirada em currais de gado), um dispositivo para acalmar sua sensibilidade sensorial.  

Educação e Carreira em Ciência Animal

Grandin formou-se em Psicologia (1970), fez mestrado em Zoologia (1975) e doutorado em Ciência Animal (1989). Sua carreira se destacou no design de instalações pecuárias humanizadas. Ela percebeu que animais, assim como ela, reagiam a estímulos visuais (como sombras ou reflexos), e usou seu pensamento visual para criar sistemas que reduzem o estresse do gado. Hoje, metade dos abatedouros dos EUA utilizam seus designs, como os currais curvos que minimizam o pânico animal.  

Autismo e Neurodiversidade


Temple descreve seu cérebro como uma "biblioteca de vídeos", processando informações em imagens detalhadas. Em livros como *Thinking in Pictures* (1995), ela explica que pessoas autistas podem pensar de três formas:  

1. Visual: (como ela, com imagens específicas)

2. Padrões: (música/matemática)

3. Verbal: (focada em detalhes lógicos)

Ela defende que habilidades únicas do autismo — como hiperfoco e atenção a detalhes — devem ser cultivadas. 

"Se você eliminar o autismo, não teria ninguém para consertar seu computador no futuro", afirma, criticando a ideia de "cura" enfatizando a importância de educação adaptada.  


Legado e Reconhecimento


Autora e Palestrante:

 Escreveu mais de 60 artigos científicos e 15 livros, incluindo: Emergence: Labeled Autistic (1986), o primeiro relato autobiográfico de um autista.  

- Filme e Prêmios: 

Sua vida foi retratada no filme "Temple Grandin" (2010), premiado com Emmy e Globo de Ouro. Ela integra a Academia Americana de Artes e Ciências e recebeu o Time 100 em 2010.  

Advocacia: Promove a inclusão no mercado de trabalho e critica a rotulagem excessiva: "O espectro vai de Einstein a quem não consegue se vestir sozinho".  

Lições Inspiradoras:

1. Intervenção Precoce: O apoio familiar e educacional foi crucial para seu desenvolvimento.  

2. Transformar Obsessões em Talentos: Seu hiperfoco em animais levou a inovações revolucionárias.  

3. Neurodiversidade como Força: "O mundo precisa de todos os tipos de mentes", como ela afirma em sua palestra TED" 

Conclusão:

Temple Grandin desafia estereótipos ao mostrar que o autismo não é uma limitação, mas uma forma diferente de experienciar o mundo. Sua história ensina a valorizar habilidades únicas e a lutar por um mundo mais inclusivo. Para saber mais, visite seu site https://www.templegrandin.com/

assista ao filme sobre sua vida.  

"Você precisa esticar as crianças além da zona de conforto para ajudá-las a crescer." — Temple Grandin.

Nota  do Editor: " Obrigado por tudo, por todo o seu esforço e luta Sra. Temple Gradin".
- Elizeu Souza

A Lenda do Sapo Muiraquitã

 

                            A Lenda do Sapo Muiraquitã




Há muito tempo, no coração da floresta Amazônica, às margens de um grande rio sagrado, existia uma tribo de mulheres guerreiras chamadas Icamiabas. Elas viviam afastadas dos homens e dedicavam suas vidas à natureza, à cura e à proteção da mata. Diziam que as Icamiabas possuíam grande sabedoria e força, e que eram guardiãs de segredos ancestrais.


Todo ano, durante a lua cheia do solstício, as Icamiabas se reuniam para celebrar a Festa da Lua. Era nessa noite sagrada que, uma vez por ano, elas permitiam que guerreiros de outras tribos se aproximassem. Celebravam juntos a união dos corpos e espíritos, e desse encontro, às vezes, nasciam crianças que eram criadas pelas Icamiabas ou enviadas às tribos dos pais, conforme a vontade da lua.

Na noite da celebração, como um presente de amor e proteção, as Icamiabas ofereciam aos guerreiros um objeto mágico: o Muiraquitã, um pequeno amuleto esculpido em forma de sapo, feito de uma pedra verde, semelhante à jade. Conta-se que elas mergulhavam nas águas do rio ao nascer da lua e, das profundezas sagradas, moldavam os sapos com um barro encantado, que endurecia ao tocar o ar da noite.




O sapo não era escolhido por acaso. Para os povos da floresta, o sapo representava fertilidade, proteção espiritual e ligação com os mundos invisíveis. O Muiraquitã era então amarrado ao pescoço do guerreiro amado, que passava a carregar consigo a energia da floresta e o amor da Icamiaba que o escolheu. Com o tempo, os Muiraquitãs se tornaram objetos sagrados, usados não apenas como símbolo de amor, mas como talismã contra doenças e maus espíritos. Os que possuíam um diziam ter sorte, força e vitalidade.







Mas os colonizadores, ao chegarem na Amazônia, também ouviram falar da lenda e cobiçaram os amuletos. Muitos foram levados para longe da floresta, onde perderam seu poder, pois o Muiraquitã só protégé verdadeiramente quem respeita a natureza e os espíritos da mata.

Dizem que, até hoje, os verdadeiros Muiraquitãs aparecem às margens dos rios quando a lua cheia dança sobre as águas. E quem encontrar um, se tiver o coração puro, receberá a bênção das Icamiabas e da grande mãe-floresta.

Caso deseje adquirir um colar sapo muiraquitã em pedra de aventurina igual o da foto, acesse o site>>>>> Rita Prossi - Biojoias - O portal da Jóia Amazônica - Manaus - Amazonas - Brasil


 Edubuntu: Tecnologia e Inclusão para Pessoas Neurodivergentes





Vivemos em uma era em que a tecnologia pode (e deve) ser uma aliada poderosa da educação inclusiva. Entre as iniciativas que caminham nessa direção, destaca-se o Edubuntu, uma distribuição do sistema operacional Ubuntu, voltada especialmente para ambientes educacionais. Mas o que torna o Edubuntu tão especial para pessoas neurodivergentes?


O que é o Edubuntu?

O Edubuntu é uma versão do sistema operacional Linux criada com foco na educação. Ele reúne uma série de softwares livres, recursos pedagógicos e ferramentas acessíveis, pensadas para alunos e professores em diferentes níveis de aprendizagem. Tudo isso em um ambiente amigável, estável e gratuito.


Neurodivergência: compreendendo a diversidade neurológica

Antes de tudo, é importante entender o que significa ser neurodivergente. O termo engloba pessoas cujos cérebros funcionam de forma diferente daquilo que é considerado "neurotípico". Isso inclui condições como autismo, TDAH, dislexia, síndrome de Tourette, entre outras.

Pessoas neurodivergentes têm formas singulares de aprender, processar informações, comunicar-se e interagir com o mundo. Por isso, ambientes educacionais e tecnológicos que respeitam essas diferenças são fundamentais para promover inclusão, autonomia e desenvolvimento.

Por que o Edubuntu é importante para pessoas neurodivergentes?

O Edubuntu oferece diversos benefícios que se alinham às necessidades de alunos neurodivergentes:

1. Interface simples e personalizável

A interface gráfica do Edubuntu pode ser adaptada para reduzir distrações visuais, usar cores mais suaves ou reorganizar os elementos conforme as necessidades do usuário. Isso é crucial para pessoas com sensibilidade sensorial ou dificuldade de concentração.

2. Softwares acessíveis e variados

O sistema inclui uma gama de aplicativos educacionais como:

  • GCompris: ideal para crianças, com jogos educativos que desenvolvem habilidades cognitivas e motoras.

  • TuxPaint: ferramenta de desenho intuitiva que estimula a expressão criativa.

  • KAlgebra e KGeography: para ensino de matemática e geografia de forma interativa.

Esses softwares podem ser utilizados de acordo com o estilo de aprendizado de cada pessoa, permitindo experiências mais eficazes e prazerosas


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3. Custo zero e autonomia tecnológica

Como o Edubuntu é gratuito e de código aberto, escolas, projetos sociais e famílias com recursos limitados podem acessá-lo sem custos. Além disso, o sistema incentiva o aprendizado sobre tecnologia e estimula a autonomia digital – o que é essencial para jovens neurodivergentes que se beneficiam de rotinas e ferramentas adaptáveis.

4. Foco na inclusão

Ao integrar ferramentas pensadas para diferentes perfis de aprendizado, o Edubuntu contribui diretamente para uma educação inclusiva, onde ninguém é deixado para trás por ter um estilo de aprendizagem diferente.

Caminhos para o futuro

Adotar o Edubuntu em escolas e projetos educativos é mais do que uma escolha tecnológica: é um ato político de inclusão. Ele permite que crianças, adolescentes e adultos neurodivergentes aprendam em seu próprio ritmo, com dignidade e respeito às suas particularidades.

Conclusão

Tecnologia não é só sobre máquinas e códigos. É, acima de tudo, sobre pessoas. O Edubuntu prova que é possível criar ambientes digitais mais justos, acessíveis e acolhedores para todos — especialmente para aqueles que, historicamente, tiveram seus estilos de aprendizagem ignorados ou subestimados.

Que mais escolas e educadores descubram o potencial dessa ferramenta e que possamos, juntos, construir uma educação verdadeiramente plural, onde cada mente, com sua beleza única, encontre espaço para florescer.

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quarta-feira, 7 de maio de 2025

Autismo e Percepção Sensorial Diferente

 

1. Autismo e Percepção Sensorial Diferente

Pessoas no espectro autista frequentemente têm:

  • Hipersensibilidade sensorial (visão, audição, tato).

  • Pensamento não-linear e hiperfoco em temas específicos.

  • Dificuldade em filtrar estímulos, o que pode levar a experiências incomuns.

Alguns pesquisadores sugerem que essas características poderiam torná-las mais propensas a perceber fenômenos que outras pessoas ignoram, como luzes estranhas no céu ou sons inexplicáveis.

🔗 Fonte:

  • Grandin, T. (2006). Pensando em imagens: minha vida com autismo. Vindima.


2. Relatos de Autistas que Afirmam Ter Contato Extraterrestre

Alguns casos chamam a atenção:

  • "As Crianças Índigo" – Na década de 1980, a paranormal Nancy Ann Tappe associou crianças com traços autistas a uma "nova geração espiritual", algumas delas ligadas a fenômenos ufológicos.

  • Depoimentos em Fóruns – Em comunidades online, autistas relatam sonhos vívidos com extraterrestres ou memórias de "abduções".

🔗 Fontes:

  • Tappe, N. A. (1982). Entendendo sua vida através da cor. Editores Starling.

  • Fóruns como Reddit/r/autism e AbductionForum.


3. A Hipótese do "Cérebro Quântico" e Percepção Expandida

Alguns ufólogos e neurocientistas especulam que:

  • O cérebro autista pode processar informações de forma não convencional, captando estímulos que outros não percebem.

  • Experiências de "contato" podem ser interpretações de estímulos sensoriais incomuns.

🔗 Fontes:

  • Persinger, M. A. (1983). "ELF Field Mediation in Spontaneous Psi Phenomena" (Neurociência e percepção anômala).

  • Jacobo Grinberg-Zylberbaum (1994). "The Einstein-Podolsky-Rosen Paradox in the Brain" (Pesquisa sobre consciência e física quântica).


4. Críticas e Ceticismo

Muitos cientistas e psicólogos alertam que:

  • Não há evidências concretas ligando autismo a experiências extraterrestres.

  • Relatos podem ser explicados por:

    • Alucinações sensoriais (comuns em algumas condições neurológicas).

    • Interpretações metafóricas de vivências internas.

🔗 Fontes:

  • American Psychological Association (APA). "Hallucinations and Sensory Overload in Autism" (2018).


5. Casos Reais: Autistas na Ufologia

Alguns pesquisadores com autismo se destacam no campo da ufologia:

  • Temple Grandin (cientista autista) já comentou sobre como sua percepção visual única poderia ajudar a analisar padrões em avistamentos.

  • Autistas em grupos de pesquisa ufológica relatam maior facilidade para identificar padrões em dados de radares e relatos de testemunhas.

🔗 Fontes:

  • Documentário "The Way I See It" (2020) – Sobre Temple Grandin.

  • MUFON (Mutual UFO Network) – Relatórios com análises de padrões.



Conclusão: Uma Relação Fascinante, Mas Ainda Especulativa

Embora não haja comprovação científica direta, a conexão entre autismo e ufologia levanta questões interessantes sobre percepção, consciência e como diferentes cérebros interpretam a realidade. Se você é autista e já teve experiências incomuns, compartilhe nos comentários!

🔗 Leia mais:

📢 Você acredita que autistas podem perceber mais fenômenos inexplicáveis? Deixe sua opinião! 🛸💙

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Autismo e Justiça Criminal: O Que Dizem os Estudos e a Jurisprudência

  A relação entre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e o sistema de justiça criminal é um tema delicado e frequentemente mal compreendid...